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Sunday 19 November 2006

rem koolhas pritzker prize 2000



Nasceu em 1944. Depois de ter vivido na Indonesia entre 1952 e 1956, esteve em Amsterdão como jornalista para Haagse Post e como escritor de enredos cinematográficos, antes de partir para Londres para estudar arquitectura na Architectural Association School. Dois dos seus projectos vieram deste período: o muro de Berlim como arquitectura (1970) e Exodus, ou voluntary prisoners of architecture (1972). Uma bolsa de estudo, em 1972, permitiu que ficasse nos Estados Unidos, onde, fascinado por New York, começou a analisar o impacto da cultura metropolitana na arquitectura e publicou Delirious New York, um manifesto retroactivo de Manhattan.

Nesta altura, Rem Koolhas pretendeu progredir da aplicação teórica para a prática e decidiu voltar para a Europa. Em Londres em 1975, criou, com Elia e Zoe Zenghelis e Madelon Vriesendrop, o OMA, do qual os objectivos eram a definição de tipos de relações, tanto teóricas como práticas, entre a arquitectura e a situação cultural contemporânea. Desde 1978, alguns acontecimentos, tais como a Extension of The Hague's Parliament, levaram-no a abrir uma agência em Rotterdam, onde se desenvolviam actividades do OMA. Ao mesmo tempo, criou a Grosztstadt Foundation, uma estrutura independente que controla as actividades culturais da agência, tais como exibições e publicações. Em 1996 é publicado o livro OMA: S,M,L,XL.

Rem Koolhas e Office for Metropolitan Architecture (OMA)

Na Europa, Rem Koolhas completou um número considerável de projectos bem recebidos pela crítica, incluindo a residência em Bordeaux, France; o Educatorium, um edifício multifuncional para Utrecht University em Netherlands; e o Grand Palais para Lille, France, que é o maior projecto urbano realizado.

Graduado na AA School em Londres, Rem Koolhas é um arquitecto retórico e um criador de edifícios realmente físicos. É considerado um notável Desconstrutivista.

Creator's Words

"Architects, for the first time in several decades, are being solicited for their power to physically articulate new visions ( ) Once again one feels a belief in the propagandistic nature of architecture."

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